segunda-feira, 28 de março de 2016

VOCÊ SABE O QUE É STEAMPUNK?



           Você já ouviu falar de Steampunk? Não? Então vamos apresentá-lo a esse fascinante subgênero da ficção científica, ou ficção especulativa, como alguns gostam de chamar. O Steampunk ganhou fama no final dos anos de 1980 e início dos anos 1990. Trata-se de histórias ambientadas no passado, com uma pequena diferença histórica. Os paradigmas tecnológicos modernos ocorreram mais cedo do que na História real, e tais evoluções tecnológicas foram obtidas através da ciência disponível na época.
            Para melhor entender o que acabamos de dizer, vamos dar um exemplo. Imaginem se os computadores, que conhecemos hoje, ao invés de serem criados com silício, plástico e uma infinidade de fios e placas, fossem feitos de madeira, ou os aviões, ao invés de se moverem nos céus, impulsionados por poderosas turbinas, fossem movidos a vapor? Isso é Steampunk!
            O gênero steampunk pode ser explicado de maneira muito simples, comparando-o a literatura que lhe deu origem. Baseado num universo de ficção cientifica criado por autores consagrados, como Júlio Verne, no fim do século XIX, ele mostra uma realidade espaço-temporal na qual a tecnologia mecânica a vapor teria evoluído até níveis impossíveis (ou pelo menos improváveis), com automóveis, aviões e até mesmo robôs movidos a vapor.


A Origem

            Apesar de várias obras, agora consideradas como fundadoras do gênero, terem sido publicadas nos anos 1960 e 1970, o termo "steampunk" surgiu no final dos anos 1980, como uma variante de "cyberpunk". As primeiras histórias do "steampunk" eram essencialmente contos cyberpunk, ambientados no passado, usando tecnologia da era do vapor, em vez da ubíqua cibernética do cyberpunk, mas mantendo as atitudes "punkistas" dessas histórias, em relação a figuras de autoridade e à natureza humana.
            Originalmente, tal qual seu progenitor (cyberpunk), o steampunk foi tipicamente distópico, geralmente com temas noir e ficção pulp. À medida que o gênero se desenvolveu veio a adotar mais um apelo, o das sensibilidades dos romances de ficção científica do século XIX.
            A ficção steampunk se foca mais sobre a tecnologia real, teórica ou cinemática da era vitoriana (1837-1901), inclusive motores a vapor, aparelhos mecânicos, e a Máquina diferencial.
            Apesar de muitas obras steampunk serem ambientadas em cenários vitorianos, o gênero tem se expandido até para cenários medievais, passeando pelos gêneros do terror e da fantasia. Sociedades Secretas e Teorias Conspiratórias são apresentadas, e alguns steampunks incluem elementos significativos de fantasia. Além disso, há frequentemente influências lovecraftianas, ocultistas e góticas. O romance The Difference Engine de William Gibson e Bruce Sterling é creditado frequentemente como o principal divulgador do steampunk.


A Pré-história do Steampunk

            As origens do steampunk remontam às obras pioneiras de ficção científica de Júlio Verne, H.G. Wells, Mark Twain e Mary Shelley, entre outros. Cada um destes autores escreveu obras apresentando tecnologia avançada e ambientada no século XIX, ou início do século XX. Apesar desses livros, hoje em dia, também poderem ser classificados como steampunk, isto não é um rótulo exatamente correto, já que eles eram, na época de sua publicação, ambientados na época contemporânea (com exceção de Um Ianque de Connecticut na Corte do Rei Artur, de Twain).
            Uma influência adicional na criação de steampunks são os contos Edisonade de Edward S. Ellis, Luis Senarens e outros, em que seus personagens usavam veículos tecnologicamente avançados, movidos a vapor, em aventuras através dos Estados Unidos e do mundo. Além de fornecer a escritores posteriores os primeiros exemplos de criações de ficção científica, usando a força do vapor, essas histórias tiveram uma influência direta no tema do "boy inventor" (garoto inventor), um subgênero de ficção científica, personificado por Tom Swift.
            Uma origem plausível para o steampunk, pode ser o filme original mudo Viagem à Lua, de Georges Méliès, que retrata uma viagem à lua, usando as tecnologias da época, usando um grande canhão para lançar um 'foguete' ao espaço). Um outro exemplo disso é a locomotiva utilizada em De Volta para o Futuro III
            No mercado editorial Brasileiro o gênero ganhou sua primeira obra, escrita por autores brasileiros, graças ao lançamento de Steampunk: Histórias de um passado extraordinários, publicada pela extinta Editora Tarja.
            No mercado internacional, o número de escritores do gênero é maior, com destaques para nomes como Stephen Hunt, Scott Westerfeld e Philip Reeve.
Ficou curioso? Então não perca, em breve, uma grande surpresa para os amantes desse fascinante mundo, que a Libélula está preparando para vocês.


quinta-feira, 24 de março de 2016

COLEÇÃO CRIMINAL - SEGUNDO VOLUME EM PRÉ-VENDA A PARTIR DE 07/04/2016

     A Coleção CRIMINAL, que trás obras do gênero Policial, escritos por autores exclusivamente brasileiros, disponibilizará o segundo volume, que tem a obra "ESCULTOR DE OSSOS", do autor Danny Marks, para pré-venda a partir do dia 07/04/2016, no site da AMAZON (amazon.com.br), no formato Kindle. A partir de 18/04/2016, a obra estará disponível para venda também no site da editora (www.dragonflyeditorial.com.br), no formato PDF. Não perca essa oportunidade!

terça-feira, 15 de março de 2016

A IMPORTÂNCIA DA LEITURA CRÍTICA



 Por: James Andrade

Ter uma ideia mirabolante para um livro, escrevê-la e a encaminhar a uma editora para publicação não é certeza de nada. Muitos autores, e não são poucos, acreditam, do fundo de seus corações, de que sua história é a melhor do mundo, e que entende o que os leitores desejam. Graaaande engano. E não se iluda; isso serve para editores também. O original de Harry Potter foi recusado por um renomado editor, dizendo que aquilo não venderia nada, e agora, certamente está chorando em sua sala. Esta soberba é uns dos maiores erros cometidos por muitos profissionais do livro, e precisa ser reduzida a um nível que não se torno um erro. E como fazer isso? Simples. Existem dois tipos de pessoas que podem auxiliá-lo nessa difícil tarefa. Estamos falando do LEITOR BETA e do LEITOR CRITICO.

Mas que raios é isso, vocês podem perguntar.

Bem, o Leitor Beta é, geralmente, um amigo, conhecido ou parente, que gosta muito de ler, e você entrega seu original para ele dar uma lida e dizer o que achou. Traduzindo, é um test drive com leitor, uma pesquisa previa da reação do leitor ao seu produto. Já o LEITOR CRITICO é um profissional capacitado, que após ler sua obra, emitirá um relatório, apontando seus pontos fortes e fracos, sugerindo correções, pesquisas e analisando todas as características de sua narrativa, tais como personagens, cenários, trama, continuidade, publico alvo, e tudo mais que for importante. E é justamente deste profissional que trataremos nesta matéria.

Ter seu projeto ou trabalho avaliado por outras pessoas, principalmente profissionais, ajuda a detectar problemas e a corrigi-los, aperfeiçoando seu produto. Não se iluda. Todo produto pode sempre ser melhorado, e o livro não é diferente. Se você revisá-lo 50 vezes, 50 vezes irá realizar correções.

A Leitura crítica, ou avaliação crítica, é uma prática que deveria ser levada em conta por todos os profissionais e artistas, que buscam melhores resultados e uma melhor visibilidade para o seu trabalho. Afinal, num mundo competitivo como nosso, a qualidade é um dos itens que ajuda a fazer a diferença.

Na maioria das vezes em que trabalhamos em um projeto ou uma obra, nós colocamos todos os nossos pensamentos, a nossa criatividade e os nossos sentimentos em cima daquilo que, depois de um tempo, acabamos meio que hipnotizados e, podemos até saber aonde queremos chegar, mas ficamos presos à subjetividade da proposta. Isto é, o projeto mostra o nosso ponto de vista, que pode não ser exatamente o mesmo daqueles para quem iremos apresentá-lo, como já disse no inicio do texto.

Mesmo que você não seja uma pessoa soberba, que aceite auxílio e feedbacks sobre seu trabalho, e que faça os acertos que julgar necessários e coerentes, certamente julgando estar tudo certo, seja no conteúdo, na forma, na estética, no direcionamento que colocou no projeto, personagens, cenários, etc. o trabalho não está terminado. Justamente por termos colocado tudo de nós naquele trabalho, acabamos por perder a objetividade dele. Isto é, o que para nós é óbvio, para outras pessoas, pode parecer confuso ou, pior ainda, incompreensível. Em outras palavras, podemos perder cliente, no nosso caso leitores. Da mesma forma que a revisão é extremamente importante, para corrigir eventuais falhas e erros, que passaram despercebidos, pelos mesmos motivos citados acima, e por estamos tão habituados de ver e rever o conteúdo da narrativa, os deslizes se tornam “secundários” na nossa mente, outros conceitos podem também estar “viciados”.



Então, qual a melhor solução para isso?


A melhor opção é contratar uma LEITURA CRITICA para avaliar o resultado de seu trabalho. Com certeza o profissional terá mais recursos técnicos, ferramentas e conhecimento para lhe fornecer com relatório completo de seus vícios, erros e acertos, preservando a qualidade de seu produto e evitando resultados futuros desastrosos junto aos leitores. Mas esse trabalho não é barato. Atualmente o valor médio cobrado por tais profissionais gira em torno de R$ 4,00 por lauda (conjunto de 1600 toques com espaço).

Você poderá, se a verba estiver curta, optar pelo LEITOR BETA, que normalmente não lhe cobrará nada, mas lembre-se de que ele não é um profissional da área e sim, geralmente, um leitor contumaz, que irá lhe passar uma ideia do que seus futuros leitores “sentirão”, não se atendo ao aspecto técnico. Isso pode ser agravado se você não souber escolher tal LEITOR BETA, pois amigos e parentes geralmente tendem a passar uma analise mais “encorajadora”, dando ênfase às qualidades do texto e minimizando, ou excluindo, as falhas, sendo esta ultima a mais importante para o autor que quer melhorar o original.

Reflita sobre o assunto e aventure-se na busca de sua qualidade profissional, levando aos seus leitores textos que os façam se multiplicarem. Lembre-se, um mau escritor pode enganar alguns leitores, mas não muitos leitores, principalmente porque as más notícias correm rápido.


quarta-feira, 9 de março de 2016

SUA EXCELÊNCIA, O E-BOOK!



CONHEÇA ALGUMAS VANTAGENS DO LIVRO ELETRÔNICO NA ERA DIGITAL

Por: L. H. Hoffmann

Não é difícil encontra pessoas que torcem o nariz para os livros digitais, os chamados e-books, e devo confessar que fui um desses. Talvez porque pertença a uma geração que gosta do produto livro em sua mídia original (Papel), bem como daquele cheirinho gostoso que exala de suas folhas quando novinho, mas por força da necessidade, acabei me enveredando pelo mundo editorial digital, e confesso que o preconceito em relação aos e-books caiu por terra. Isso não significa que não tenha livros impressos em minhas prateleiras e os leia com frequência, devo tenho que admitir que os livros digitais tem certas características que os coloca a frente dos livros físicos, tanto para os leitores, quanto para os profissionais do livro, tais como autores e editores. Você não acha? Então deixe-me compartilhar minha visão sobre o assunto, embasada pela experiência como editor de livros digitais.

Os livros digitais partem à conquista do mundo


A mudança para mim não foi drástica. Não foi um processo rápido ou torturoso. Bem, talvez tenha sido um pouco desconfortável, muito mais devido ao preconceito que já mencionei do que por causa de desvantagem trazidas pelos e-books. Meu gosto por livros digitais foi adquirido de forma gradativa, conforme as barreiras, muito mais psicológicas do que reais, foram caindo, e hoje leio muito mais e-books do que livros físicos, em decorrência das inúmeras vantagens que os mesmos trazem. Pra ajudá-los a também derrubar esse preconceito bobo, passo a listar 10 vantagens que considero as mais significativas, a saber:


1 – Portabilidade

Um livro físico é, por muitas vezes incomodo de carregar, principalmente se você resolver ler “Guerra dos Tronos”, que cada volume tem mais de 600 páginas. A versão digital do mesmo livro tem apenas o peso de seu Reader (leitor digital), tablet ou smartphone. E não é só isso, você pode levar a coleção inteira dos livros do autor, sem aumentar a carga que carrega.


2 – Quantidade

Já mencionei isso no item anterior, mas é bom reforçar. Livros físicos pesam e ocupam muito espaço. É só você se lembrar do tempo da escola, quando tinha que andar com a mochila carregada de cadernos e livros escolares. Já o leitor de livros digitais, num exemplo, tem 1GB de memória interna que lhe permite levar consigo mais de 1.000 livros, uma verdadeira biblioteca. E se não for suficiente você ainda pode fazer uso de um cartão de memória para ter mais espaço (esta funcionalidade depende dos leitores).


3 – Conforto

O reduzido peso do leitor de livros digitais (reader) faz com que você possa colocá-lo na melhor posição para a leitura. Imagine você segurando um aparelho com peso de algumas gramas e um volume impresso de “Guerra dos Tronos”, a diferença é gritante.
Hoje existem reader com telas feitas de forma a tornar a leitura muito agradável, o que os torna mais adequados para este fim do que os Tablets e Smartphones. O chamado cansaço visual é equivalente ao que temos ao ler um livro impresso.


4 – Armazenamento

Um dos fatores mais importante é o fato de que os livros digitais não ocupam espaço físico. Com um leitor de livros digitais temos a nossa biblioteca toda num dispositivo que mal se nota na prateleira, o que não acontece com os livros impressos, que temos que amontoar nas prateleiras, em cima do guarda-roupa, debaixo da cama e qualquer outro lugar que esteja disponível.


5 – Mobilidade

Gosto de ler no ônibus e durante o almoço, uma coisa que se torna muito mais fácil com o e-book e seu leitor digital. Um livro de papel é pesado e, por muitas vezes tende a querer se fechar sozinho. Se você não tiver um marcador de paginas ali, se perdeu, e se deixar o marcador na pagina que está lendo, é um incomodo.


6 – Continuidade de leitura

Como disse no item anterior, nos livros impressos a utilização de um marcador de páginas é essencial. O problema é quando, por exemplo, o mesmo cai ou alguém tira, sem que nós percebamos. Ai temos que procurar a página em que estávamos, chegando, as vezes, a ter que reler trechos. Com leitor de e-books existe um “marcador” digital, que guarda na memória em que página você estava. E o melhor, em todos os livros que você está lendo.


7 – Gratuidade e Preços Menores

Outra grande vantagem é o fato de termos acesso a inúmeros títulos digitais gratuitos, muitos deles no domínio público. Isso possibilita a lermos alguns clássicos para o vestibular, ou simplesmente para nos divertir, sem desembolsar nada por isso
Além disso, o livro digital é mais barato do que o livro impresso, pois não possui uma das etapas mais caras do processo produtivo, que é a impressão em papel. Isso possibilita as editoras venderem por um preço menor. A tendência é que os preços diminuam ainda mais, conforme o mercado for se adaptando a Era Digital.


8 – Entrega

Com os livros digitais não há necessidade de se deslocar até a livraria, apesar de gostar muito de fazê-lo, pois, pra mim, é uma terapia. Podemos comprar o e-book via internet, e tê-lo disponibilizado, quase que de forma imediata, não tendo limitação de tempo e espaço. Posso comprar um título digital em qualquer horário e de qualquer parte do mundo.


9 – Privacidade

Com um leitor de livros digitais podemos ler o que quisermos, com o tema que quisermos que ninguém conseguirá espreitar o livro que estamos a ler. Os nossos prazeres proibidos ficam só para nós.


10 – Um amigo da Natureza

E a mais importante das vantagens dos livros eletrônicos é a proteção que eles proporcionam as nossas florestas, pois deixamos de utilizar papel, cuja a principal matéria prima é a celulose, ou seja, nossas queridas arvorezinhas. Dizem que um homem tem que ter um filho, escrever um livro e plantar uma arvore. Os e-books nos ajudam a fazer essas três coisas de maneira eficiente, pois educamos nossos filhos através de uma tecnologia que lhe é familiar (reader, tablet e Smartphones), podemos escrever um livro e termos uma maior chance de publicá-lo, e manteremos a arvorezinha, que plantamos, viva por muito tempo. Só vantagens, certo?

Vamos Lá! Experimentem os livros da “Era Digital”, e não deixem de prestigiar a literatura nacional!