A V SteamCom acontecerá, como já
é tradição, na Vila de Paranapiacaba, nos dias 05 e 0 de Agosto de 2017,
contando com a presença de nossa editora, onde ocorrerá o lançamento da
coletânea STEAMPUNK: CONTOS DO MUNDO DO VAPOR. Para aqueles que deseja
comparecer ao evento, que irá mexer com toda a vila, trazemos aqui sete dicas
de lugares que vocês não podem deixar de visitar.
Paranapiacaba é uma vila histórica, que
pertence ao Município de Santo André, cujo nome significa “lugar de onde
se vê o mar”. Já que está cada vez mais difícil ir para a Inglaterra, vale a
pena visitar este bucólico lugar tão pertinho.
No final do século XIX a região foi
ocupada pelos ingleses, para a construção da estrada de ferro Santos-Jundiaí.
Suas ruas estreitas de paralelepípedo, o estilo vitoriano, as construções em
madeira e algumas paredes coloridas encantam. A vila é bem conhecida por sua
neblina (fog), que invade de repente e deixa todo mundo de boca aberta. É um
ótimo lugar para os amantes de fotografia. Pelo menos, o clima é bem londrino. Então
vamos as dicas para visitação, dessa charmosa vila.
1. Museu Funicular
No Museu
Funicular estão as oficinas, ferramentas e utensílios que utilizavam
para fabricação e utilização dos trens. Além de alguns vagões lindos da São
Paulo Railway,
vagão funerário e o sistema de freios. Você precisa conhecer, de
preferência quando a neblina estiver pela vila! Museu Funicular R$5. Atenção:
a Maria Fumaça está desativada, mas é possível visitar o museu.
2. Museu do Castelo
O ‘Castelo’ ou ‘Mansão’, assim
chamado pelos trabalhadores da ferrovia tem uma visão privilegiada da vila, era
lá onde morava o engenheiro-chefe da estação. O museu possuí um acervo da rede
ferroviária, relógios e móveis antigos. É um casarão muito bonito, de madeira,
da parte baixa dá pra ver ele entre a mata.
3. Passeio pela vila + Neblina +
Cambuci
Caminhando pela Vila você pode descobrir muitas
casinhas coloridas, outras de madeira, e também o Antigo Mercadão, a Igrejinha
e algumas casas de artesanato. Vale a pena a caminhada, vá com bastante
disposição e curiosidade. Você deve ter ouvido falar da neblina maravilhosa que
de repente cerca Paranapiacaba, certo? Se você gosta de fotografia, vai amar
esse momento. Não deixe de provar a pinga de Cambuci, fruta típica da região, é
bem docinha.
4. Parque Natural Municipal
Nascentes
O visitante pode ainda se aventurar pelas seis
trilhas do Parque Natural Municipal Nascentes de Paranapiacaba em meio à Mata
Atlântica. No local, encontram-se exemplares de cedros, bromélias e orquídeas,
além da fauna silvestre, com sanhaços, beija-flores, pica-paus, tangarás e
macucos, entre outros. O parque dispõe ainda de um Centro de Visitantes (Rua
Direita, 371, tel. 11 4439-0321), que conta com uma exposição permanente que
retrata parte da Mata Atlântica, com réplicas de plantas, animais e suas
pegadas. Outra atração são as nascentes do Rio Grande, principal formador da
Represa Billings, e que dão o nome à unidade de conservação. As trilhas só podem
ser feitas com o acompanhamento de monitores credenciados pela Prefeitura de
Santo André. Atualmente o parque possui cinco trilhas abertas a visitação e
dois Núcleos de Interpretação Ambiental.
5. Casarões históricos
A Casa Fox, duas casas de trabalhadores geminadas
restauradas para divulgar as memórias dos moradores locais (Avenida Fox, s/nº)
e o Clube União Lyra Serrano (Avenida Antonio Olyntho, s/nº), onde eram
realizados bailes e shows, entre outras atividades. Nestes locais, a entrada é
gratuita.
6. Caminho do Sal
Outra opção é o Caminho do Sal, antigo percurso da
época colonial brasileira, que cortava a região para o transporte do sal. A
atração para o público aficionado em atividades relacionadas ao ecoturismo foi
desenvolvida em parceria entre as prefeituras de Santo André, São Bernardo e
Mogi das Cruzes. No total, o roteiro tem uma extensão de 53,5
km, entre São Bernardo, a vila de Paranapiacaba e Mogi das Cruzes. O percurso
pode ser feito em sua totalidade ou então percorrendo os diferentes trechos que
o compõem: o Caminho do Zanzalá (16 km, entre São Bernardo do
Campo e Santo André), o Caminho dos Carvoeiros (10 km, em Santo
André) e o Caminho de Bento Ponteiro (27,5 km, entre Santo André e
Mogi das Cruzes). Os trajetos podem ser percorridos a pé ou de bicicleta. Há
sinalização turística, o que permite ao público perfazê-lo por conta própria.
Mais informações podem ser obtidas no Centro de Informações Turísticas de
Paranapiacaba, no Largo dos Padeiros, tel. 11 4439-0109.
7. Mercado Antigo
O
antigo mercado foi construído em 1899 para abrigar um empório de secos e
molhados, e, posteriormente, uma lanchonete. Após muitos anos fechado, foi
restaurado pela prefeitura de Santo André e tornou-se um centro multicultural.
Com sua posição central privilegiada, permite que os eventos realizados tenham
um cenário charmoso na serra.
O que vestir
No verão, vá com roupas leves e
calçados confortáveis. Se for fazer a trilha vá de tênis ou bota para caminhadas.
Leve um guarda-chuva e se possível ou capa de chuva porque a neblina que
costuma aparecer lá para as 15h, deixa o lugar ainda mais encantador e também
deixa os visitantes molhados, normalmente chuvisca ou dá uma chuvinha. É claro
que depende da época do ano. Chegue bem cedo para curtir um dia
inteirinho cheio de trilhos, trens, museus, neblina, cambuci, artesanato, mata
atlântica e descobertas. Aconselho que você visite a cidade pelo menos uma vez,
pra depois ir atrás de todas as trilhas que Paranapiacaba oferece.
INFORMAÇÕES
COMO
CHEGAR DE CARRO
Se vier pela Via Anchieta, siga até o KM 29 pela pista marginal, sentido Riacho Grande. Entre na Estrada Velha do Mar (SP-148, sentido Ribeirão Pires) e acesse a Rodovia Índio Tibiriçá (SP 31) até o KM 45,5, na alça de acesso para a Rodovia Antonio Adib Chamas (SP 122) até Paranapiacaba.
COMO
CHEGAR DE ÔNIBUS
Embarque na linha 040 (Viação Ribeirão Pires) no Terminal Rodoviário de Santo André (TERSA) até Paranapiacaba.
COMO CHEGAR DE TREM
Acesse a linha 10 Turquesa da CPTM e desça na
estação Rio Grande da Serra, de onde parte o ônibus 424 (Viação Ribeirão Pires)
com destino à Paranapiacaba. Demora cerca de 2 horas
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